segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Um excesso de tudo e mais um pouco.
Estava assistindo um filme na tv por assinatura e resolvi sapear pelos canais da tv aberta (não me pergunte o motivo). SBT estava com o Gugu, que já não é mais o mesmo há anos, a Tv Record transmitia os argumentos do Deputado Edmar Moreira (DEM-MG) a respeito do seu patrimônio com 35 suítes e oito torres. Sim, sim, o castelo de R$ 25 milhões que falei no início. E na Globo, mais um circo de argumentos, dessa vez com uma das divãs da tv brasileira, tão aplaudida, tão querida e tão exposta nos últimos tempos ou até mesmo nos últimos anos. Não bastou as capas de revistas semanais e uma entrevista nas páginas amarelas da Veja, ela queria mais, muito mais e, lá estava ela, corte de cabelo novo, um vestido longo branco e uma emoção inundando o palco do programa. Quem prestou bastante atenção, podia ver as dançarinas enxugando as lágrimas ao fundo. Um excesso de "eu te amo Faustão", "eu te amo Renata Sorrah, Marília Pêra, Maitê Proença, etc, etc". Há tempo que não assistia o programa, mas achei que foi exagerado o bastante para fazer o mesmo que a mãe de Daniel Filho: "quero saber até onde eles vão com isso".
Assisti a entrevista toda. Não consigo descrever os excessos. Maitê Proença começou com um discurso muito legal, ela sabe usar as palavras, mas quando lembrou que foi filha de Susana numa novela e fez uma pergunta idiota para uma pessoa tão culta e inteligente como ela: "se chega um momento em que paramos de amar". Quando vi isso não acreditei. Pensei: "meu Deus, a produção do Faustão poderia ter preenchido esse tempo com coisa mais produtiva". Enfim, não cabe a mim o papel de produtora agora.
A questão é que entendi o motivo da ida dela: DESABAFO, DESESPERO em dizer: "estou bem, superei". Mas, não precisava disso tudo né? O colunista Márcio Alemão, de São Paulo, do Terra, disse uma coisa bem certa, um "festival de elogios seguido de lamúrias e auto-defesa no melhor estilo dramalhão mexicano de quinta categoria". Talvez se tivessem feito perguntas ao pessoal nas ruas, teria sido bem mais interessante do que a rasgação de seda entre as atrizes. Mas, alguém salvou, o pai de Susana, num discurso sincero disse coisas que só um pai mesmo para ouvir. Só que Susana queria mais, ela queria sair do programa com a visita do pai e ramalhetes de flores. Só que alguém tinha que contar pra ela que ali era o Domingão do Faustão e não a Porta da Esperança. Uma mulher tão inteligente, sabia que o pai não tinha ido, precisava repetir duas ou três vezes a mesma coisa?
TERAPIA – Não quero aqui entrar no mérito da terapia de Susana, porque sei que esse é um procedimento longo e muitas vezes doloroso para o paciente. Respeito. Entendo que ela precise do carinho do público, da aceitação das pessoas, mas poderia fazer isso de uma forma menos dramática. Ela no ensaio da escola de samba que vai sair no carnaval, estava bonita, alegre, simpática e é assim que gostamos de vê-la. Mas, ela sempre quer mais, muito mais. Também não é meu papel dizer que o que aconteceu é certo ou errado, mas o excesso de exposição dos fatos, da vida, da intimidade, me deixaram perplexa. Gosto do trabalho dela como atriz, mas seria bem mais interessante se o excesso viesse no palco, numa novela e no carnaval.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
De volta ao planeta dos gibis!!!

Abaixo, um trecho da entrevista com essa pessoa que me surpreendeu quando conheci o primeiro gibi da Turma e agora, com uma entrevista simples, mas cheia de mensagens que quando bem interpretadas, nos levam a acreditar que o mundo seria um pouco mais justo se compreendêssemos a magia das histórias em quadrinhos e nossa própria vida, sem complicações.
Como explicar que os gibis da Mônica adolescente vendam o dobro dos da Mônica criança?
Em cinco décadas, uma mudança extraordinária aconteceu no nosso público. Se antes adolescentes de 14 anos ainda liam e gostavam dos meus gibis, hoje eles começam a deixar de lê-los aos 7. Aos poucos, passam a considerar a Turma da Mônica coisa de criança e a comprar mangás japoneses. Quando estão com 10 anos, já se assumem como jovens. São os pré-adolescentes, meninos e meninas com preocupações e vontades diferentes daquelas que havia quando a Mônica foi publicada pela primeira vez. A infância, portanto, encolheu. Há mais ou menos cinco anos, comecei a pensar em uma maneira de não perder esses leitores. Minha solução foi oferecer a eles um pouco do universo jovem, que até então era reservado aos mais velhos. Pegamos os tradicionais personagens da Turma da Mônica e os inserimos em histórias com uma boa dose de relacionamento. Eles agora protagonizam cenas de ciúme, sentem atração pelo outro sexo e ficam inseguros no grupo. Estão com os hormônios pipocando e não sabem o que fazer com isso. No quarto número, colocamos a Mônica beijando na boca o Cebolinha, agora chamado de Cebola. Deu supercerto. Crianças de 7 anos voaram para o mangá como abelhas no mel. Leem as histórias e se projetam nos nossos personagens. As meninas não veem a hora de ser como a Mônica jovem: descolada, bonitinha, moderninha.
Estamos perdendo anos preciosos da infância?
Essa melancolia que vejo em muitos adultos não faz sentido. Nada está sendo perdido. A questão é que tudo ficou mais intenso, condensado. A infância diminuiu em quantidade, mas ganhou em qualidade. As crianças de hoje aproveitam mais e melhor o tempo e se tornam cidadãs e se formam como ser humano antes do tempo. Logo, logo, será preciso adiantar as datas para que possam entrar mais cedo na faculdade. Elas fazem tudo ao mesmo tempo e não se queixam disso. Não têm preguiça. Meu filho Marcelinho, de 10 anos, está passando alguns dias em uma cidade pequena no interior da Bahia. Está adorando conviver com um monte de crianças com bagagem cultural diferente. Brinca na rua, nada no rio, anda de jegue e joga bola livremente. A qualidade dessa experiência pela qual ele está passando é fantástica. O Marcelo está fazendo as coisas que eu fiz quando era pequeno. Mas ele não precisa passar vários anos da vida fazendo isso. Pode ficar apenas dez dias. Quando voltar a São Paulo, retornará para as aulas de inglês e será novamente um dos campeões de xadrez da escola. Jogará videogame e assistirá à novela. Então essa experiência na Bahia se somará às outras. É uma vida vibrante. O Marcelo não é excepcional. Todas as crianças hoje o são, mesmo as que moram em bairros pobres e favelas.
O senhor foi criticado quando criou a Mônica jovem?
No Orkut, teve gente dizendo que eu apelei, que estava expondo as crianças a algo nocivo. Pura besteira. Os pequenos não entendem que uma roupa curta ou um decote têm algo a ver com sexualidade. Eles interpretam isso como algo fashion, colorido, quase uma mensagem gráfica. Outros disseram que eu devia estar sob efeito de alguma droga, que eu tinha matado a Mônica. Esquecem ou não percebem que nosso trabalho sempre tem a família como foco principal. Acontece que nas casas de hoje se pode conversar sobre tudo: sexo, drogas, violência. Se o pai não puxa esses assuntos, o filho de 5 anos faz isso por ele. É preciso parar de tratar as crianças como seres inferiores, sem senso crítico, sem experiência de vida. Tudo pode virar tema. Não é preciso censurar, apenas deve-se tomar cuidado para usar uma linguagem correta. Em 2004, decidimos que o Xaveco, amigo do Cebolinha e do Cascão, seria filho de pais separados. Ele passaria alguns dias com o pai e outros com a mãe, normalmente. Depois que publicamos a primeira história do Xaveco, nós nos sentamos e ficamos esperando os e-mails e cartas de reclamação. Não houve um único sequer. É um exemplo claro de como o mundo mudou.
O Menino Maluquinho, criação do cartunista Ziraldo, é filho de pais separados e vai fazer trinta anos em breve...
O Ziraldo avança mais do que eu. Tenho de ser mais cuidadoso. No estúdio, no parque de diversões e nos escritórios de apoio, temos 500 pessoas trabalhando. Ainda há os funcionários da gráfica e das empresas que fazem os brinquedos. É uma responsabilidade muito grande. Tem gente pedindo para eu criar um personagem gay. Esse tema ainda é muito novo. Mas eu sei que, no futuro, se essa tendência continuar, será natural ter um homossexual na Turma. No meu estúdio, digo que não devemos levantar uma bandeira e ir à frente de uma passeata. Devemos segurar a bandeira quando ela já está passando. Precisamos falar a língua do dia e da hora, mas tomando certos cuidados. Foi com essa fórmula que construí minha carreira.
O senhor já pensou em criar um personagem rebelde ou fazer histórias para adultos com mais realismo?
Confesso que não saberia fazer isso. Minhas histórias sempre têm uma preocupação, uma proposta de futuro. Tenho para com meus personagens uma atitude parecida com a que exerço com meus filhos. Às vezes, convoco um deles para um sermão, pedindo que se comporte melhor. Muita gente reclama que eu deveria mostrar coisas negativas, como miséria e fome. Também não é a nossa proposta. Durante a II Guerra, todos os personagens dos quadrinhos americanos foram para o campo de batalha. Todos menos o Ferdinando, do Al Capp. Quando perguntaram ao desenhista se o personagem era contra os Estados Unidos, Al Capp respondeu que o soldado que lia o jornal na trincheira não queria saber de guerra. Ele precisava, sim, é de algo gostoso, bucólico, que o fizesse lembrar que tinha um lugar para retornar quando o conflito acabasse. É essa, um pouco, a nossa ideia. Promovemos lazer, entretenimento e diversão. O resto, a criança encontra na televisão ou na esquina.
Chico Bento é um personagem rural em um país no qual a maior parte da população é urbana. O personagem ainda faz sentido?
Chico Bento não vai sumir, porque as pessoas estão retornando ao campo. Não querem viver em uma tapera, mas almejam um lugar com qualidade de vida, perto da natureza. É isso que o Chico representa. Se pudesse, eu me mudaria para Caçapava, onde tenho uma chácara. Nos últimos anos, expulsei meus roteiristas de São Paulo. Eles trabalham em Porto Alegre, Ribeirão Preto, Jundiaí, Florianópolis e me mandam material diariamente. A cada trinta ou quarenta dias, todos se reúnem para uma conversa. Também não acho que Chico Bento fale de um lugar totalmente utópico ou idílico. Há um monte de cidades povoadas por gente simples, singela como ele. Basta procurar. Na China, o Chico faz mais sucesso que qualquer outro personagem. Os chineses são um povo rural, com a cabeça no campo. Adoram o nosso caipira.
Com a internet, o celular e a preocupação com o consumo de papel, existe um futuro para os gibis?
O papel pintado ainda vai durar muito tempo. Há uma diferença gigantesca entre a atenção que as crianças dão ao que está no papel e a dedicada ao que aparece nos equipamentos modernos, como videogame e computador. Meu filho Maurício ouve música com três telas ligadas, joga videogame e estuda ao mesmo tempo. Para quem é mais velho parece estranho, mas as crianças de hoje conseguem fazer isso normalmente. Quando uma criança pega um gibi, contudo, ela se isola totalmente do mundo. Fica completamente mergulhada na história. Com isso, o gibi ou o livro ajudam os pequenos a se concentrar. O cérebro deles estabelece uma prioridade, o que é ótimo para o aprendizado e a memória. Se eles lerem gibis cinco minutos por dia, o papel nunca vai desaparecer.
Seu filho Marcelo foi sequestrado no ano passado. Como ele assimilou o que aconteceu?
Apesar de ter ficado quase vinte dias em cativeiro, o Marcelo não carregou nenhuma sequela. Um dos fatores para isso é que ele ficou o tempo todo com um irmão menor e a mãe, que brigou para ir junto. Graças à presença dela, o Marcelo nunca se sentiu totalmente ameaçado ou sem proteção. Isso bloqueou qualquer dano à cabeça dele. Outro fator importante foi que, dois dias depois do estouro do cativeiro, eu peguei meu filho, coloquei-o no avião e o levei para Boston, onde eu tinha uma palestra para fazer na Universidade Harvard. Foi uma viagem maravilhosa. Ele conheceu Nova York, jogou bola e assistiu a minha conferência. Foi uma das melhores coisas que fiz, porque com isso ele aprendeu que os momentos ruins são finitos. Depois, Marcelo juntou tudo o que viveu nesses dias agitados e cresceu um pouquinho mais. As coisas ruins, dramáticas, ficaram na cabeça dele como se houvesse cortinas tapando. Se eu o tivesse prendido em casa, contratado um monte de seguranças e o proibido de sair, apenas teria ampliado aquela experiência traumática. Como não fiz isso, a ferida cicatrizou.
A alta criminalidade nas cidades brasileiras impede as crianças de brincar na rua ou no campinho, como a Mônica e o Cebolinha. Chegou a hora de mudar o cenário das histórias?
Detesto me sentir refém em uma cidade como São Paulo. Fico triste quando ando no meu bairro e vejo que as casas viraram casamatas. Imóveis lindos estão completamente cercados por muros. Briguei muito comigo mesmo para aceitar blindar meu carro. Não queria fazer isso. Tenho ainda um Fusquinha amarelo que não é blindado. Quando o dirijo, o pessoal da empresa me chama de louco. Viver acuado é aceitar uma violência contra nós mesmos. É paradoxal. Evoluímos com tanta firmeza, criando tantas coisas para as crianças, e ao mesmo tempo mostramos tanta fraqueza diante da violência. São coisas que não batem. As crianças devem ter o direito de brincar na rua com segurança. Viajo muito por outros países e percebo que as pessoas não sentem essa tensão que vivemos aqui. Um dia temos de dar um jeito nessa situação.
O senhor tem dez filhos com quatro mulheres, onze netos e um bisneto. Como se lida com uma família tão numerosa?
Ninguém pode pensar hoje que casou por toda a vida. As crianças perceberam isso. Pela minha experiência, quando os pais resolvem bem a situação entre eles, os pequenos não estão nem aí. São fortes, adaptam-se. Mesmo se porventura levam uma pancada, recobram-se e voltam ao normal. Quando meus filhos se juntam, são irmãos do mesmo jeito. Claro que às vezes um deles pode ficar com ciúme. É inevitável. Mas dá para contornar. Hoje somos um núcleo familiar em que há hierarquia e disciplina. Há inúmeros casos como o meu. Ao atravessarem essas mudanças, as crianças de hoje em dia ganham muito em autoestima. Aprendem que são capazes de resistir às mudanças e até de ensinar lições aos pais.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
não quero mais esse negócio, de vc longe de mim!!!
Tom Jobim
Composição: Tom Jobim e Vinícius
Vai minha tristeza,
e diz a ela que sem ela não pode ser,
diz-lhe, numa prece
Que ela regresse, porque eu não posso Mais sofrer.
Chega, de saudadea realidade,
É que sem ela não há paz,
não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas se ela voltar,Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei
Na sua boca,dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos, e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim.
Não quero mais esse negócio de você longe de mim...
Não mergulhe no mar...

Não mergulhe no mar da impaciência, ou terá que nadar contra a ira turbulenta.Não queira fazer isso e ao mesmo tempo fazer aquilo. Nem queira estar aqui, e no mesmo instante estar ali. Ao final não vai fazer nada nem ir a lugar algum...Fuja do desassossego. Abandone a impaciência, caminho para irar-se. A ira tumultua sua mente e contamina seu sangue: seu coração irá pagar por algo que não fez.Apascente-se!Se alguém, de repente, estraga seu projeto, você se desinquieta e a raiva lhe domina. Sua razão queima no fogo da emoção e seu equilíbrio entra numa dança louca.Sorria!Sorrir descarrega a tensão, despolui os nervos, alegra o espírito.Retire seu olhar irado. Grite em silêncio. Tome um gole de equilíbrio e recomece com alegria do ponto de origem!
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Menina de 2 anos expõe quadros na Austrália


Uma menina de 2 anos terá suas pinturas expostas em uma das principais galerias da Austrália.
Mark Jamieson, diretor da galeria de arte Brunswick Street Gallery de Melbourne, segunda maior cidade da Austrália, afirma ter aceitado expor as pinturas abstratas de Aelita Andre, sem saber que a artista tem apenas 2 anos.
A mãe da menina, Nikka Kalashnikova, também artista, não mencionou a idade da filha ao mostrar os quadros ao diretor, que gostou do que viu e fez questão de incluir as obras em uma mostra com outras duas outras artistas, uma delas, a própria mãe de Aelita.
Kalashnikova disse que, ao apresentar as pinturas da filha a Mark, ela e o marido apenas queriam uma outra opinião sobre o trabalho da pequena artista, que acreditam ser uma criança prodígio.
Após Jamieson descobrir que as obras tinham sido pintadas por uma criança, mesmo admitindo constrangimento, decidiu levar adiante a idéia de expô-las.
Antes de descobrir a idade de Aelita, o diretor já teria mandado produzir convites e feito publicidade sobre a mostra.
"Vou manter a exposição, mas isso não vai se tornar algo comum aqui", disse ele ao jornal australiano "The Age".
A mostra das pinturas de Aelita, avaliadas entre US$ 250 e US$ 1,5 mil, começa no final de janeiro.
A Arte não tem idade, tem espírito e vida.
Qualquer criança de 2 anos é capaz de fazer isso que essa pequena linda fez.
Já pensou tornar frequente esses tipos de exposições?
Nossos grandes artistas veterenos terão que vender suas telinhas em fundo de combi em qualquer esquina.
domingo, 11 de janeiro de 2009
Aposentada é proibida de dirigir até o ano 3000
Olha o que saiu hoje no G1. Uma notícia da Austrália. Será que esses juízes realmente não mais o que fazer não???
Proibir uma senhora de 84 anos de dirigir até o ano 2999? Aliás, 2999 é insuficiente e agora a pobre coitada está proíbida de pegar o volante até o ano 3000.
Parece piada, mas não é.
Leia mais...
Luba Relic, de 84 anos, insistiu que é uma 'boa condutora'.Aposentada já esteve mais de 70 vezes em audiência em tribunais.
A aposentada Luba Relic, de 84 anos, foi proibida de dirigir até o ano 3000. A Justiça australiana aumentou em um ano sua suspensão, pois considerou que a punição anterior --até o ano 2999-- era insuficiente, segundo o jornal australiano "Manly Daily".
A aposentada, que já esteve mais de 70 vezes em audiência nos tribunais por ter cometido diversas infrações de trânsito nos últimos anos, insistiu que é uma "boa condutora". Ela chorou diversas vezes diante da juíza Margaret Quinn.
No entanto a juíza não se comoveu e ampliou em um ano a suspensão de sua carteira de motorista, sustentando que Luba Relic continuou a conduzir, apesar de sua licença ter sido suspensa até 2999 por razões médicas.
No ano passado, segundo testemunhas, a idosa bateu o carro em outro veículo enquanto tentava estacionar em Brookvale (Austrália). "Eu vi os carros muito próximos entre si e ouvi um barulho forte", afirmou James Pollet.
hoje é domingo, pé de cachimbo, etc e tal...
Acordei com vontade de "blogar". Pensar que isso virou até verbo. Será que está na nova revisão ortográfica?? Ó céus, o mundo está girando tão rápido, tão rápido, que mal temos tempo para nos dedicar a outras coisas, mas não vem ao caso quais são elas.
Enfim...pensamentos da minha cabeça...
Ahh, mas hoje li de novo a tal entrevista que Suzana Vieira deu para revista Veja, dessa vez no blog do Ancelmo Góis. Tinha lido no blog do Ricardo Noblat. Juro que não consigo entender pq ainda isso está sendo repercutido. De verdade, não entendo. Se alguém me disser que é pq vende jornal e revista, me recuso a compreender. Eu não sabia que ela tinha dado uma entrevista parecida para revista Caras.
Não quero me estender nos comentários, mas preciso expor minha opinião sobre uma declaração da jornalista Sônia Abrão. Ela chamou Suzana de “covarde”, por dar detalhes sobre alguns acontecimentos apenas depois da morte do ex-marido. Mas, gente, vamos raciocinar, Suzana só ficou sabendo disso depois da morte do cara. Quem seria covarde? A amante? O próprio ex-marido?
Se a tal amante contou tudo isso depois da morte, quem seria a covarde? Pelo que pudemos entender os empregados da casa e até o dono da barraca de praia onde freqüentavam, foram proibidos e ameaçados pelo ex-PM de não “abrirem o bico” sobre algumas coisas que poderiam comprometer o cara.
Em que mundo nós estamos? Não estou aqui para defender a atriz, nem acusar os demais, mas fiquei pensando hoje: “esse assunto ainda não acabou? O povo continua se estranhando?”. Entendo que fica um nó na garganta, mas por favor né, vamos nos preocupar com outros assuntos. Pior de tudo é saber que a Veja, a Caras e todos os meios de comunicação que abordarem o assunto, terão retorno, pois a sociedade gosta, assiste, lê, é impressionante.
Gostaria apenas de deixar registrado aqui duas coisas. A primeira é minha indignação com o assunto ainda em pauta. E segundo é que peguei do Blog do Noblat uma parte da entrevista da Suzana pra vocês lerem AQUI, sem precisar comprar nada nas bancas. Não está na íntegra, mas tem umas partes bastante interessantes.
E é isso, essa é minha postagem de domingo. O primeiro assunto que li nos principais blogs no fim de semana e nos sites de notícias.
Bom domingo, que agora vou cuidar da minha vida,rsrs.
Entrevista concedida pela atriz Susana Vieira à jornalista Sandra Brasil.
Seu marido, Marcelo Silva, foi preso e expulso da Polícia Militar do Rio por se drogar e espancar uma prostituta em um motel. Depois, a senhora descobriu que ele mantinha uma amante. Em seguida, Marcelo morreu de overdose ao lado dela.
Fonte: Blog do Noblat: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/
Qual foi o pior desses momentos?
Nunca vivi nada comparável ao primeiro grande baque, que foi o episódio do motel. Mas também nada se compara à nossa separação e à morte dele. Nem (a autora de novelas) Glória Perez seria capaz de escrever uma história como essa. Depois do escândalo do motel, perdoei o Marcelo porque jamais imaginei que ele aprontaria de novo. Mas nem o Marcelo nem aquela amante dele (a nutricionista Fernanda Cunha) eram inocentes. Só peço que não escreva o nome dessa mulher junto do de Susana Vieira, que é a vítima.
Muita gente apostou que o seu casamento terminaria depois do episódio do motel.
Eu chorava de saudade do Marcelo. Era uma mulher apaixonada. Ele era sedutor, me amava e a gente transava bem. Aliás, só soube agora que pessoas com deformidade da mente, como ele, transam muitíssimo bem. Não me nego ao amor e estou cheia dessa história de que mulher de 60 anos tem de namorar homem de 70. Sou uma estrela. Não estou nem aí para preconceitos.
As traições de Marcelo têm relação com o fato de que ele tinha quase trinta anos menos que a senhora?
Só diz isso quem se sente no direito de me julgar. Apareceram até uns psicanalistas para falar do caso da Susana Vieira, a sessentona que se casou com um jovem de 35 anos. Eles diziam que eu estava com um garoto. Por favor, quem tem 35 anos não é jovem nem garoto. Jovem é o Cauã Reymond (de 28 anos). Mais velho do que ele já é senhor. Sei o que estou dizendo. Antes de casar com o Marcelo, passei dezessete anos com o Carson Gardeazabal. Quando nós começamos, ele tinha 24 anos e eu, 43. E quer saber? Sou mais jovem em curiosidade, energia e disposição do que o Marcelo e o Carson juntos. Não fico procurando garotão em porta de universidade, mas não tenho culpa se sou desejada por jovens.
Por que a senhora resolveu se casar com Marcelo em vez de apenas namorar com ele?
Foi Marcelo quem quis casar. Pensei: por que não? Por que não me casar de noiva? Não é pecado nem crime. Eu estava apaixonada e não devia nada a ninguém. O problema era que ele tinha 35 anos e era policial militar. Aliás, o preconceito por ele ser PM era pior do que o da diferença de idade. Dias antes do casamento, soube que ele era dependente químico. Lidar com isso, com um adicto, foi uma novidade a mais para mim. Eu acreditei na reabilitação dele.
A senhora já superou a traição, a separação e a morte de Marcelo?
Foi difícil. Não chorei nem gritei, mas entrei em estado de choque. Fui parar no consultório da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva (autora do livro Mentes Perigosas: o Psicopata Mora ao Lado). Precisei de quatro sessões para me recuperar das revelações que a amante dele me fez ao telefone. O stress a que ela me submeteu equivale ao de um sequestro. Perto dessa mulher, a Flora (vilã de A Favorita) é boazinha. As coisas que ouvi dela eram de uma crueldade que nenhuma novela jamais mostrou. Falou até das posições preferidas na cama – tanto as deles quanto as nossas.
A senhora trouxe a mãe de Marcelo, Regina, do subúrbio para a Barra da Tijuca. O que será dela agora?
Minha querida, ela herdou do filho uma conta bancária muito boa, fruto dos desvios de dinheiro da reforma da minha casa. Levou um Polo, que passei para o nome do Marcelo porque ele recebeu mais de 20 000 reais em multas. Além disso, a mãe dele ficou com seis malas de roupas masculinas, 47 pares de tênis e relógios. Tudo de grife. Marcelo roubou minha alma, meu sentimento e muito mais. Pedia que colocassem 2 000 reais a mais em notas de material de construção para embolsar a diferença.
Marcelo a roubou?
Tirou joias, perfume importado e até um aparelho de micro-ondas que ainda estava na caixa. Marcelo pôs a culpa no caseiro. Depois, eu soube pela amante dele que o Marcelo levou o micro-ondas para esquentar comida no flat dela. Quando as joias sumiam, ele também culpava os empregados. Eu não acreditava. Achava que tinha perdido. Ele as tinha dado de presente a ela. A mulher ficou até com meu BlackBerry. Ela me contou que ia escondida aos restaurantes, ensaios de escolas de samba e outros lugares em que estávamos juntos. Eles se encontravam nos banheiros. Transaram na minha casa em Búzios enquanto eu estava na praia. E foi na minha cama.
O que mais a amante de Marcelo lhe contou?
Que ele desviou dinheiro da obra da minha casa. Era para custar 110 000 reais. Saiu pelo dobro. Se ele me dizia que um tijolo custava 12 reais, não checava. Ela sabia de tudo, até de quanto faltava para pagar o telhado. Só soube desses absurdos depois que o Marcelo morreu. Os empregados não diziam nada porque ele os ameaçava. Dizia assim: "Antes de falar alguma coisa para a Susana, lembra que sou polícia. Você some". Sabia que ele pediu à revendedora da Honda que emitisse uma nota superfaturada? Fez a mesma coisa na Volkswagen quando comprei o Polo. Felizmente, ninguém aceitou. Aquela mulher me contou que o Marcelo fez até um filme das nossas transas. Mas eu nunca achei a gravação. Se for verdade, espero que nunca apareça. Mas achei outra, a do chuveiro, no dia em que meu cofre foi arrombado.
Que filme é esse? Quem arrombou seu cofre?
Marcelo. Ele se escondeu atrás da porta do banheiro para me filmar tomando banho de touca na cabeça. Ainda por cima, fazia close das minhas partes íntimas enquanto eu me lavava. Ele ia usar o filme para me chantagear. Isso eu soube pelo pessoal da praia. O cara de uma barraca contou para minha sobrinha que o Marcelo ia cobrar 500 000 reais para me dar a gravação. Achei esse filme quando meu cofre foi arrombado.
Como foi isso?
Um dia depois que a amante dele me telefonou, encontrei meu quarto revirado com o cofre aberto. Nunca dei o segredo ao Marcelo, mas, do mesmo jeito que me filmou escondido, ele me viu abrindo o cofre e decorou o número. Sumiram meus dólares, euros, reais e as joias. Resolvi esconder a moto antes que o Marcelo a levasse também. Aí, descobri no bolso da jaqueta de couro dele o filme do banho e um documento importantíssimo.
Que documento?
O nosso contrato de casamento, que diz que ele não teria nenhum direito a meus bens em caso de separação. O documento estava no cofre. Meu filho, Rodrigo, disse ao Marcelo que ele havia assaltado meu cofre. Ele respondeu: "Não fui eu. Eu estava dormindo". Ou seja, ele sabia que o cofre tinha sido arrombado. Liguei para a Globo para contar do filme. Fui à Justiça pedir a separação de corpos. Falei que corria risco de vida. Os meus empregados contaram à juíza que eram ameaçados. Aí descobri que sabiam dos desvios de dinheiro. Voltei para casa com seguranças e coloquei o Marcelo para fora. Ele disse que prejudicaria a minha carreira. Era uma referência ao filme do banheiro, que, àquela altura, estava seguro dentro do meu sutiã.