sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

minha vida na arte de escrever!


Seria interessante começar a escrever como fazia aos 12, 13, 14 anos. “Querido Diário”, ou então, com um nome dado por mim ao “caderno de minha vida” (e ai de quem ousasse lê-lo). Fiquei animada quando li “O Diário de Anne Frank”, aos 15 ou 16 anos. Faz muito tempo que não começo um ano escrevendo do “Querido Diário”. Quando entrei para faculdade de jornalismo, em 2001, criei um blog, não durou dois dias, sim dois dias, não agüentei aquela chatice, era uma preguiça ter que atualizar. Larguei de mão.

Logo depois percebi que todos tinham, comentavam entre si sobre as postagens, mas só observava, achava muito igual, todo mundo tinha, uma chatice de verdade. E tinha um outro agravante, eu nem sabia sobre o que ia falar.

Nessa mesma época, fazia teatro em São Paulo, minha grande paixão, gostava de fechar o caderno de cultura do jornal da faculdade, aquele que nem me lembro o nome. Acho que “Primeiro Texto”, esqueço rápido das coisas, só não esqueço os detalhes. O teatro me tornou uma pessoa muito detalista, chega a ser insuportável. Sei a roupa que usei em quase todas as festas que fui, todos os lugares marcantes. Lembro da minha e das pessoas que estavam comigo, claro, das pessoas próximas, amigas.

Voltando sobre o diário, blog etc e tal. Quando vi todos os colegas da faculdade com o tal blog e que falavam sobre mídia social, esporte, política, cultura, música, fiz outro. O mais engraçado eram os nomes que eu dava. “Bianca Lemos” eu fiz um só, larguei de mão de novo; acho que nem gosto de assinar. No total fiz uns cinco de 2001 pra cá. Nunca passou do primeiro mês com postagens atualizadas.

E, mil coisas passavam pela cabeça: será que para ser jornalista precisa ter blog? É mesmo a nova onda? Preciso falar com propriedade de algum assunto especifico? Que bobeira. Sério, nunca gostei de escrever ou refletir sobre as notícias que acontecem no Brasil e no mundo. Gosto mesmo é de contar histórias, minha ou dos outros, mas gosto de detalhes, tudo nos mínimos detalhes. Enquanto alguém fala sobre a estréia de uma peça de teatro, dos atores e diretores maravilhosos, eu gosto de escrever daquela experiência para mim, de como foi desde que comprei o ingresso, até quando cheguei em casa e dormi. É sobre as reações humanas que gosto de falar e, não sobre relações humanas. Acho que já deixei de escrever muito texto bom por preguiça, mas quando não to afim, não to afim e pronto.

Me lembro da primeira ida ao Rio de Janeiro, a trabalho, dentro do táxi já pensava no texto: “... se o Rio de Janeiro continua lindo não sei, mas que....” nunca passei dessa frase. Dentro do avião dormi. E o texto voou. Não gosto de pressão, embora eu ache que faço isso um pouco, mas bem pouquinho mesmo, com as pessoas que amo. Minha ansiedade é meu carma. Sofro por ela e com ela. Um dia falo mais sobre isso. Nunca farei análise ou tomarei remédios. Odeio ter horários, não consigo nem ter agenda. Em 2008 tinha 3 agendas, não sei pra quê, não usei nenhuma mais que um mês. Sem paciência.

Comecei o ano dizendo que faria faxina no guarda roupa. Hoje é dia 9 de janeiro e a única coisa que fiz foi guardar as roupas passadas que a empregada trouxe. Semana que vem mexo nisso. Sou tão ansiosa que já posso imaginar o que escreverei sobre o assunto.

Ó Deus, paciência para este ser!

Hoje fico por aqui.
Boa sexta. Oba, a sexta chegou!!!

3 comentários:

Juli Flores disse...

Amiga linda!!!
Vc é muito original...rs
Adoro!!!!
Dona Duracell...
Te adoro e grata pela força e idéias.
Bjinhus!!!

Anônimo disse...

Confesso que quando li, me identifiquei um pouco, principalmente com a parte dos blogs inacabados.Já tive 2, mas a NECESSIDADE de atualiza-los me fez perder a vontade de faze-lo; a pressão de ter que escrever não me caia bem!!!Admiro quem consegue mater um blog, espero que esse seja seu caso, pelo menos dessa vez!!!

hauahauahauhauahaa

beijos menina das conversas de madrugada!

Donaldo disse...

Olá Bianca
Cada vez mais te adimiro pelas coisas que você faz.
Parece que você tira do nada, coisas bonitas, faz brotar do chão flores maravilhosas, sabe ajudar as pessoas quando elas precisam.
Você tem um coração maravilhoso.
Você é a flôr do meu coação.
Seu papai.
Te amo...