Acordei com vontade de "blogar". Pensar que isso virou até verbo. Será que está na nova revisão ortográfica?? Ó céus, o mundo está girando tão rápido, tão rápido, que mal temos tempo para nos dedicar a outras coisas, mas não vem ao caso quais são elas.
Enfim...pensamentos da minha cabeça...
Ahh, mas hoje li de novo a tal entrevista que Suzana Vieira deu para revista Veja, dessa vez no blog do Ancelmo Góis. Tinha lido no blog do Ricardo Noblat. Juro que não consigo entender pq ainda isso está sendo repercutido. De verdade, não entendo. Se alguém me disser que é pq vende jornal e revista, me recuso a compreender. Eu não sabia que ela tinha dado uma entrevista parecida para revista Caras.
Não quero me estender nos comentários, mas preciso expor minha opinião sobre uma declaração da jornalista Sônia Abrão. Ela chamou Suzana de “covarde”, por dar detalhes sobre alguns acontecimentos apenas depois da morte do ex-marido. Mas, gente, vamos raciocinar, Suzana só ficou sabendo disso depois da morte do cara. Quem seria covarde? A amante? O próprio ex-marido?
Se a tal amante contou tudo isso depois da morte, quem seria a covarde? Pelo que pudemos entender os empregados da casa e até o dono da barraca de praia onde freqüentavam, foram proibidos e ameaçados pelo ex-PM de não “abrirem o bico” sobre algumas coisas que poderiam comprometer o cara.
Em que mundo nós estamos? Não estou aqui para defender a atriz, nem acusar os demais, mas fiquei pensando hoje: “esse assunto ainda não acabou? O povo continua se estranhando?”. Entendo que fica um nó na garganta, mas por favor né, vamos nos preocupar com outros assuntos. Pior de tudo é saber que a Veja, a Caras e todos os meios de comunicação que abordarem o assunto, terão retorno, pois a sociedade gosta, assiste, lê, é impressionante.
Gostaria apenas de deixar registrado aqui duas coisas. A primeira é minha indignação com o assunto ainda em pauta. E segundo é que peguei do Blog do Noblat uma parte da entrevista da Suzana pra vocês lerem AQUI, sem precisar comprar nada nas bancas. Não está na íntegra, mas tem umas partes bastante interessantes.
E é isso, essa é minha postagem de domingo. O primeiro assunto que li nos principais blogs no fim de semana e nos sites de notícias.
Bom domingo, que agora vou cuidar da minha vida,rsrs.
Entrevista concedida pela atriz Susana Vieira à jornalista Sandra Brasil.
Seu marido, Marcelo Silva, foi preso e expulso da Polícia Militar do Rio por se drogar e espancar uma prostituta em um motel. Depois, a senhora descobriu que ele mantinha uma amante. Em seguida, Marcelo morreu de overdose ao lado dela.
Fonte: Blog do Noblat: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/
Qual foi o pior desses momentos?
Nunca vivi nada comparável ao primeiro grande baque, que foi o episódio do motel. Mas também nada se compara à nossa separação e à morte dele. Nem (a autora de novelas) Glória Perez seria capaz de escrever uma história como essa. Depois do escândalo do motel, perdoei o Marcelo porque jamais imaginei que ele aprontaria de novo. Mas nem o Marcelo nem aquela amante dele (a nutricionista Fernanda Cunha) eram inocentes. Só peço que não escreva o nome dessa mulher junto do de Susana Vieira, que é a vítima.
Muita gente apostou que o seu casamento terminaria depois do episódio do motel.
Eu chorava de saudade do Marcelo. Era uma mulher apaixonada. Ele era sedutor, me amava e a gente transava bem. Aliás, só soube agora que pessoas com deformidade da mente, como ele, transam muitíssimo bem. Não me nego ao amor e estou cheia dessa história de que mulher de 60 anos tem de namorar homem de 70. Sou uma estrela. Não estou nem aí para preconceitos.
As traições de Marcelo têm relação com o fato de que ele tinha quase trinta anos menos que a senhora?
Só diz isso quem se sente no direito de me julgar. Apareceram até uns psicanalistas para falar do caso da Susana Vieira, a sessentona que se casou com um jovem de 35 anos. Eles diziam que eu estava com um garoto. Por favor, quem tem 35 anos não é jovem nem garoto. Jovem é o Cauã Reymond (de 28 anos). Mais velho do que ele já é senhor. Sei o que estou dizendo. Antes de casar com o Marcelo, passei dezessete anos com o Carson Gardeazabal. Quando nós começamos, ele tinha 24 anos e eu, 43. E quer saber? Sou mais jovem em curiosidade, energia e disposição do que o Marcelo e o Carson juntos. Não fico procurando garotão em porta de universidade, mas não tenho culpa se sou desejada por jovens.
Por que a senhora resolveu se casar com Marcelo em vez de apenas namorar com ele?
Foi Marcelo quem quis casar. Pensei: por que não? Por que não me casar de noiva? Não é pecado nem crime. Eu estava apaixonada e não devia nada a ninguém. O problema era que ele tinha 35 anos e era policial militar. Aliás, o preconceito por ele ser PM era pior do que o da diferença de idade. Dias antes do casamento, soube que ele era dependente químico. Lidar com isso, com um adicto, foi uma novidade a mais para mim. Eu acreditei na reabilitação dele.
A senhora já superou a traição, a separação e a morte de Marcelo?
Foi difícil. Não chorei nem gritei, mas entrei em estado de choque. Fui parar no consultório da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva (autora do livro Mentes Perigosas: o Psicopata Mora ao Lado). Precisei de quatro sessões para me recuperar das revelações que a amante dele me fez ao telefone. O stress a que ela me submeteu equivale ao de um sequestro. Perto dessa mulher, a Flora (vilã de A Favorita) é boazinha. As coisas que ouvi dela eram de uma crueldade que nenhuma novela jamais mostrou. Falou até das posições preferidas na cama – tanto as deles quanto as nossas.
A senhora trouxe a mãe de Marcelo, Regina, do subúrbio para a Barra da Tijuca. O que será dela agora?
Minha querida, ela herdou do filho uma conta bancária muito boa, fruto dos desvios de dinheiro da reforma da minha casa. Levou um Polo, que passei para o nome do Marcelo porque ele recebeu mais de 20 000 reais em multas. Além disso, a mãe dele ficou com seis malas de roupas masculinas, 47 pares de tênis e relógios. Tudo de grife. Marcelo roubou minha alma, meu sentimento e muito mais. Pedia que colocassem 2 000 reais a mais em notas de material de construção para embolsar a diferença.
Marcelo a roubou?
Tirou joias, perfume importado e até um aparelho de micro-ondas que ainda estava na caixa. Marcelo pôs a culpa no caseiro. Depois, eu soube pela amante dele que o Marcelo levou o micro-ondas para esquentar comida no flat dela. Quando as joias sumiam, ele também culpava os empregados. Eu não acreditava. Achava que tinha perdido. Ele as tinha dado de presente a ela. A mulher ficou até com meu BlackBerry. Ela me contou que ia escondida aos restaurantes, ensaios de escolas de samba e outros lugares em que estávamos juntos. Eles se encontravam nos banheiros. Transaram na minha casa em Búzios enquanto eu estava na praia. E foi na minha cama.
O que mais a amante de Marcelo lhe contou?
Que ele desviou dinheiro da obra da minha casa. Era para custar 110 000 reais. Saiu pelo dobro. Se ele me dizia que um tijolo custava 12 reais, não checava. Ela sabia de tudo, até de quanto faltava para pagar o telhado. Só soube desses absurdos depois que o Marcelo morreu. Os empregados não diziam nada porque ele os ameaçava. Dizia assim: "Antes de falar alguma coisa para a Susana, lembra que sou polícia. Você some". Sabia que ele pediu à revendedora da Honda que emitisse uma nota superfaturada? Fez a mesma coisa na Volkswagen quando comprei o Polo. Felizmente, ninguém aceitou. Aquela mulher me contou que o Marcelo fez até um filme das nossas transas. Mas eu nunca achei a gravação. Se for verdade, espero que nunca apareça. Mas achei outra, a do chuveiro, no dia em que meu cofre foi arrombado.
Que filme é esse? Quem arrombou seu cofre?
Marcelo. Ele se escondeu atrás da porta do banheiro para me filmar tomando banho de touca na cabeça. Ainda por cima, fazia close das minhas partes íntimas enquanto eu me lavava. Ele ia usar o filme para me chantagear. Isso eu soube pelo pessoal da praia. O cara de uma barraca contou para minha sobrinha que o Marcelo ia cobrar 500 000 reais para me dar a gravação. Achei esse filme quando meu cofre foi arrombado.
Como foi isso?
Um dia depois que a amante dele me telefonou, encontrei meu quarto revirado com o cofre aberto. Nunca dei o segredo ao Marcelo, mas, do mesmo jeito que me filmou escondido, ele me viu abrindo o cofre e decorou o número. Sumiram meus dólares, euros, reais e as joias. Resolvi esconder a moto antes que o Marcelo a levasse também. Aí, descobri no bolso da jaqueta de couro dele o filme do banho e um documento importantíssimo.
Que documento?
O nosso contrato de casamento, que diz que ele não teria nenhum direito a meus bens em caso de separação. O documento estava no cofre. Meu filho, Rodrigo, disse ao Marcelo que ele havia assaltado meu cofre. Ele respondeu: "Não fui eu. Eu estava dormindo". Ou seja, ele sabia que o cofre tinha sido arrombado. Liguei para a Globo para contar do filme. Fui à Justiça pedir a separação de corpos. Falei que corria risco de vida. Os meus empregados contaram à juíza que eram ameaçados. Aí descobri que sabiam dos desvios de dinheiro. Voltei para casa com seguranças e coloquei o Marcelo para fora. Ele disse que prejudicaria a minha carreira. Era uma referência ao filme do banheiro, que, àquela altura, estava seguro dentro do meu sutiã.
Um comentário:
Oh amiga!
É de ficar analisando as coisas da vida mesmo com tudo isso que acontece.
Mas penso assim:
"Nenhuma folha cai senão pela vontade de Deus"
O que nos acontece é sempre por merecimenmto. Coisas que vão além de nossa compreensão.
Por isso peço todos s dias a Deus para melhorar minha compreensão. Ligar nosso pensamento no alto e seguir nossa vidinha de maneira correta para ficarmos livres de certas coisas.
Bjos amiga e apoveite bem seu domingão...
E pegue a receita do arroz:
http://receitas.maisvoce.globo.com/Receitas/Acompanhamentos/0,,REC23401-7774-2+ARROZ+DE+CARRETEIRO,00.html
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