sábado, 10 de janeiro de 2009

pensa, pensa cabecinha!!!

Estou completamente facinada pelas décadas de 50 e 60 e, até 70. Ah! Como queria ter nascido lá. Li o livro sobre a vida de Leila Diniz, me apaixonei pela dentuça amiga da Marieta Severo e mãe da Janaína. Agora a globo estréia (já acabando) a minissérie Maysa. É para me deixar mais apaixonada ainda por aquele tempo, o tempo dos exilados, da bossa nova, da jovem guarda, do golpe militar, da ditadura.

Hoje em dia não temos mais jovens como Vinicius, Chico, Caetano, Tom Jobim. O humor está escrachado. A nudez é vista como forma de sobrevivência e sucesso. Nelson Rodrigues ta fichinha para os contos de horror que vemos nos jornais. Acho que nem ele ou Plínio Marcos teriam tanta criatividade para a prostituição, traição, intrigas familiares. Nelson inventava muito, o mundo é real e está a cada dia mais nojento. Mas, ainda quero ficar para história. Não plantei árvore, não escrevi livro e nem fiz filho, mas to chegando lá, afinal, to escrevendo aqui com uma certa freqüência.

Claro, primeiro escrevo com papel e caneta e depois digito para publicar aqui. Aliás, nunca fica igual ao original. Nem deveria. E quem vai ler? Engraçado, acho que ninguém lê ou então ninguém gosta de comentar. (Rafa e Juli, vcs são minha inspiração, aliás, até minha madrinha comentou já, que orgulho). Gosto lêem a leitura que escrevi com olhos da madrugada.

Só escrevo bem de madrugada, depois das 2h. Horário perfeito. O meu bem implica que não tenho sono, mas gosto de dormir cedo quando ele ta aqui, para sentir o cheirinho, dormir de conchinha. Quando estou sozinha gosto de escrever. É por isso que não consigo ter blog sobre um assunto só. Gosto de tudo e todas as coisas. Gosto da vida e de viver. Por isso escrevo sobre ela, mas só quando estou afim.

Falar de política é um saco, não consigo entender como alguém pode gostar de parecer inteligente. Conheço cada figura que enche a boca pra dar umas opiniões, prefiro fingir que escuto. Quando o papo é esse, saio rapidinho de perto. Dou um jeito de escapar. Gosto de falar da vida e ponto. Gosto de falar dos planos, projetos. Não gosto de comentar ou escrever sobre o que já ta pronto. Reforma ortográfica? Ta bom então, me avise quando puder fazer um curso. Ahh, que saco ter que ter assunto sobre isso. Gosto de falar do que vem por aí (só não me pergunte o quê), gosto de falar do que as pessoas não falam, por medo do amanhã. Eu também tenho medo de tanta coisa, o medo faz parte, deixa a gente mais esperto, mais sabido.

Quero casar, ter filhos e viver muito ao lado dos que amo antes que o fim do mundo, o apocalipse chegue. Vai que não consigo ser salva, vai que minha alma não mereça o reino dos reinos. Ave Maria, que agonia pensar nessas coisas.

Acho que é por isso que tenho falado tanto em casamento. É engraçado demais, nunca estive tão empenhada como agora.

Os dias tem passado, a vida vai voando, mas ela é mesmo agora.

Até depois....pois agora não dou mais tchau, não dou mais adeus. Digo apenas, até amanhã!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

E como inspiração que sou, continuo comentando e dizendo que gosto das suas palavras, sobre tudo e sobre nada!!!

=)

Juli Flores disse...

Pensamento...
Me faz lembrar a música de CIdade Negra:
"Pensamento é um momento
Que nos leva a emoção
Pensamento positivo
Que faz bem ao coração
O mal não
O mal não
O mal não"

É isso minha companheira de assuntos casamentísticos..rs
Dou maior força pra esse blog aqui trazer sempre coisas sinceras e que seja tão a sua cara..>
Beijossss