domingo, 11 de janeiro de 2009

Aposentada é proibida de dirigir até o ano 3000

Boa tarde pessoal.
Olha o que saiu hoje no G1. Uma notícia da Austrália. Será que esses juízes realmente não mais o que fazer não???
Proibir uma senhora de 84 anos de dirigir até o ano 2999? Aliás, 2999 é insuficiente e agora a pobre coitada está proíbida de pegar o volante até o ano 3000.

Parece piada, mas não é.

Leia mais...

Luba Relic, de 84 anos, insistiu que é uma 'boa condutora'.Aposentada já esteve mais de 70 vezes em audiência em tribunais.

A aposentada Luba Relic, de 84 anos, foi proibida de dirigir até o ano 3000. A Justiça australiana aumentou em um ano sua suspensão, pois considerou que a punição anterior --até o ano 2999-- era insuficiente, segundo o jornal australiano "Manly Daily".

A aposentada, que já esteve mais de 70 vezes em audiência nos tribunais por ter cometido diversas infrações de trânsito nos últimos anos, insistiu que é uma "boa condutora". Ela chorou diversas vezes diante da juíza Margaret Quinn.

No entanto a juíza não se comoveu e ampliou em um ano a suspensão de sua carteira de motorista, sustentando que Luba Relic continuou a conduzir, apesar de sua licença ter sido suspensa até 2999 por razões médicas.

No ano passado, segundo testemunhas, a idosa bateu o carro em outro veículo enquanto tentava estacionar em Brookvale (Austrália). "Eu vi os carros muito próximos entre si e ouvi um barulho forte", afirmou James Pollet.

hoje é domingo, pé de cachimbo, etc e tal...

Acordei com vontade de "blogar". Pensar que isso virou até verbo. Será que está na nova revisão ortográfica?? Ó céus, o mundo está girando tão rápido, tão rápido, que mal temos tempo para nos dedicar a outras coisas, mas não vem ao caso quais são elas.

Enfim...pensamentos da minha cabeça...

Ahh, mas hoje li de novo a tal entrevista que Suzana Vieira deu para revista Veja, dessa vez no blog do Ancelmo Góis. Tinha lido no blog do Ricardo Noblat. Juro que não consigo entender pq ainda isso está sendo repercutido. De verdade, não entendo. Se alguém me disser que é pq vende jornal e revista, me recuso a compreender. Eu não sabia que ela tinha dado uma entrevista parecida para revista Caras.

Não quero me estender nos comentários, mas preciso expor minha opinião sobre uma declaração da jornalista Sônia Abrão. Ela chamou Suzana de “covarde”, por dar detalhes sobre alguns acontecimentos apenas depois da morte do ex-marido. Mas, gente, vamos raciocinar, Suzana só ficou sabendo disso depois da morte do cara. Quem seria covarde? A amante? O próprio ex-marido?

Se a tal amante contou tudo isso depois da morte, quem seria a covarde? Pelo que pudemos entender os empregados da casa e até o dono da barraca de praia onde freqüentavam, foram proibidos e ameaçados pelo ex-PM de não “abrirem o bico” sobre algumas coisas que poderiam comprometer o cara.

Em que mundo nós estamos? Não estou aqui para defender a atriz, nem acusar os demais, mas fiquei pensando hoje: “esse assunto ainda não acabou? O povo continua se estranhando?”. Entendo que fica um nó na garganta, mas por favor né, vamos nos preocupar com outros assuntos. Pior de tudo é saber que a Veja, a Caras e todos os meios de comunicação que abordarem o assunto, terão retorno, pois a sociedade gosta, assiste, lê, é impressionante.

Gostaria apenas de deixar registrado aqui duas coisas. A primeira é minha indignação com o assunto ainda em pauta. E segundo é que peguei do Blog do Noblat uma parte da entrevista da Suzana pra vocês lerem AQUI, sem precisar comprar nada nas bancas. Não está na íntegra, mas tem umas partes bastante interessantes.

E é isso, essa é minha postagem de domingo. O primeiro assunto que li nos principais blogs no fim de semana e nos sites de notícias.

Bom domingo, que agora vou cuidar da minha vida,rsrs.

Entrevista concedida pela atriz Susana Vieira à jornalista Sandra Brasil.
Seu marido, Marcelo Silva, foi preso e expulso da Polícia Militar do Rio por se drogar e espancar uma prostituta em um motel. Depois, a senhora descobriu que ele mantinha uma amante. Em seguida, Marcelo morreu de overdose ao lado dela.

Fonte: Blog do Noblat: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

Qual foi o pior desses momentos?
Nunca vivi nada comparável ao primeiro grande baque, que foi o episódio do motel. Mas também nada se compara à nossa separação e à morte dele. Nem (a autora de novelas) Glória Perez seria capaz de escrever uma história como essa. Depois do escândalo do motel, perdoei o Marcelo porque jamais imaginei que ele aprontaria de novo. Mas nem o Marcelo nem aquela amante dele (a nutricionista Fernanda Cunha) eram inocentes. Só peço que não escreva o nome dessa mulher junto do de Susana Vieira, que é a vítima.
Muita gente apostou que o seu casamento terminaria depois do episódio do motel.
Eu chorava de saudade do Marcelo. Era uma mulher apaixonada. Ele era sedutor, me amava e a gente transava bem. Aliás, só soube agora que pessoas com deformidade da mente, como ele, transam muitíssimo bem. Não me nego ao amor e estou cheia dessa história de que mulher de 60 anos tem de namorar homem de 70. Sou uma estrela. Não estou nem aí para preconceitos.

As traições de Marcelo têm relação com o fato de que ele tinha quase trinta anos menos que a senhora?
Só diz isso quem se sente no direito de me julgar. Apareceram até uns psicanalistas para falar do caso da Susana Vieira, a sessentona que se casou com um jovem de 35 anos. Eles diziam que eu estava com um garoto. Por favor, quem tem 35 anos não é jovem nem garoto. Jovem é o Cauã Reymond (de 28 anos). Mais velho do que ele já é senhor. Sei o que estou dizendo. Antes de casar com o Marcelo, passei dezessete anos com o Carson Gardeazabal. Quando nós começamos, ele tinha 24 anos e eu, 43. E quer saber? Sou mais jovem em curiosidade, energia e disposição do que o Marcelo e o Carson juntos. Não fico procurando garotão em porta de universidade, mas não tenho culpa se sou desejada por jovens.

Por que a senhora resolveu se casar com Marcelo em vez de apenas namorar com ele?
Foi Marcelo quem quis casar. Pensei: por que não? Por que não me casar de noiva? Não é pecado nem crime. Eu estava apaixonada e não devia nada a ninguém. O problema era que ele tinha 35 anos e era policial militar. Aliás, o preconceito por ele ser PM era pior do que o da diferença de idade. Dias antes do casamento, soube que ele era dependente químico. Lidar com isso, com um adicto, foi uma novidade a mais para mim. Eu acreditei na reabilitação dele.

A senhora já superou a traição, a separação e a morte de Marcelo?
Foi difícil. Não chorei nem gritei, mas entrei em estado de choque. Fui parar no consultório da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva (autora do livro Mentes Perigosas: o Psicopata Mora ao Lado). Precisei de quatro sessões para me recuperar das revelações que a amante dele me fez ao telefone. O stress a que ela me submeteu equivale ao de um sequestro. Perto dessa mulher, a Flora (vilã de A Favorita) é boazinha. As coisas que ouvi dela eram de uma crueldade que nenhuma novela jamais mostrou. Falou até das posições preferidas na cama – tanto as deles quanto as nossas.

A senhora trouxe a mãe de Marcelo, Regina, do subúrbio para a Barra da Tijuca. O que será dela agora?
Minha querida, ela herdou do filho uma conta bancária muito boa, fruto dos desvios de dinheiro da reforma da minha casa. Levou um Polo, que passei para o nome do Marcelo porque ele recebeu mais de 20 000 reais em multas. Além disso, a mãe dele ficou com seis malas de roupas masculinas, 47 pares de tênis e relógios. Tudo de grife. Marcelo roubou minha alma, meu sentimento e muito mais. Pedia que colocassem 2 000 reais a mais em notas de material de construção para embolsar a diferença.

Marcelo a roubou?
Tirou joias, perfume importado e até um aparelho de micro-ondas que ainda estava na caixa. Marcelo pôs a culpa no caseiro. Depois, eu soube pela amante dele que o Marcelo levou o micro-ondas para esquentar comida no flat dela. Quando as joias sumiam, ele também culpava os empregados. Eu não acreditava. Achava que tinha perdido. Ele as tinha dado de presente a ela. A mulher ficou até com meu BlackBerry. Ela me contou que ia escondida aos restaurantes, ensaios de escolas de samba e outros lugares em que estávamos juntos. Eles se encontravam nos banheiros. Transaram na minha casa em Búzios enquanto eu estava na praia. E foi na minha cama.

O que mais a amante de Marcelo lhe contou?
Que ele desviou dinheiro da obra da minha casa. Era para custar 110 000 reais. Saiu pelo dobro. Se ele me dizia que um tijolo custava 12 reais, não checava. Ela sabia de tudo, até de quanto faltava para pagar o telhado. Só soube desses absurdos depois que o Marcelo morreu. Os empregados não diziam nada porque ele os ameaçava. Dizia assim: "Antes de falar alguma coisa para a Susana, lembra que sou polícia. Você some". Sabia que ele pediu à revendedora da Honda que emitisse uma nota superfaturada? Fez a mesma coisa na Volkswagen quando comprei o Polo. Felizmente, ninguém aceitou. Aquela mulher me contou que o Marcelo fez até um filme das nossas transas. Mas eu nunca achei a gravação. Se for verdade, espero que nunca apareça. Mas achei outra, a do chuveiro, no dia em que meu cofre foi arrombado.


Que filme é esse? Quem arrombou seu cofre?
Marcelo. Ele se escondeu atrás da porta do banheiro para me filmar tomando banho de touca na cabeça. Ainda por cima, fazia close das minhas partes íntimas enquanto eu me lavava. Ele ia usar o filme para me chantagear. Isso eu soube pelo pessoal da praia. O cara de uma barraca contou para minha sobrinha que o Marcelo ia cobrar 500 000 reais para me dar a gravação. Achei esse filme quando meu cofre foi arrombado.
Como foi isso?
Um dia depois que a amante dele me telefonou, encontrei meu quarto revirado com o cofre aberto. Nunca dei o segredo ao Marcelo, mas, do mesmo jeito que me filmou escondido, ele me viu abrindo o cofre e decorou o número. Sumiram meus dólares, euros, reais e as joias. Resolvi esconder a moto antes que o Marcelo a levasse também. Aí, descobri no bolso da jaqueta de couro dele o filme do banho e um documento importantíssimo.


Que documento?
O nosso contrato de casamento, que diz que ele não teria nenhum direito a meus bens em caso de separação. O documento estava no cofre. Meu filho, Rodrigo, disse ao Marcelo que ele havia assaltado meu cofre. Ele respondeu: "Não fui eu. Eu estava dormindo". Ou seja, ele sabia que o cofre tinha sido arrombado. Liguei para a Globo para contar do filme. Fui à Justiça pedir a separação de corpos. Falei que corria risco de vida. Os meus empregados contaram à juíza que eram ameaçados. Aí descobri que sabiam dos desvios de dinheiro. Voltei para casa com seguranças e coloquei o Marcelo para fora. Ele disse que prejudicaria a minha carreira. Era uma referência ao filme do banheiro, que, àquela altura, estava seguro dentro do meu sutiã.

sábado, 10 de janeiro de 2009

pensa, pensa cabecinha!!!

Estou completamente facinada pelas décadas de 50 e 60 e, até 70. Ah! Como queria ter nascido lá. Li o livro sobre a vida de Leila Diniz, me apaixonei pela dentuça amiga da Marieta Severo e mãe da Janaína. Agora a globo estréia (já acabando) a minissérie Maysa. É para me deixar mais apaixonada ainda por aquele tempo, o tempo dos exilados, da bossa nova, da jovem guarda, do golpe militar, da ditadura.

Hoje em dia não temos mais jovens como Vinicius, Chico, Caetano, Tom Jobim. O humor está escrachado. A nudez é vista como forma de sobrevivência e sucesso. Nelson Rodrigues ta fichinha para os contos de horror que vemos nos jornais. Acho que nem ele ou Plínio Marcos teriam tanta criatividade para a prostituição, traição, intrigas familiares. Nelson inventava muito, o mundo é real e está a cada dia mais nojento. Mas, ainda quero ficar para história. Não plantei árvore, não escrevi livro e nem fiz filho, mas to chegando lá, afinal, to escrevendo aqui com uma certa freqüência.

Claro, primeiro escrevo com papel e caneta e depois digito para publicar aqui. Aliás, nunca fica igual ao original. Nem deveria. E quem vai ler? Engraçado, acho que ninguém lê ou então ninguém gosta de comentar. (Rafa e Juli, vcs são minha inspiração, aliás, até minha madrinha comentou já, que orgulho). Gosto lêem a leitura que escrevi com olhos da madrugada.

Só escrevo bem de madrugada, depois das 2h. Horário perfeito. O meu bem implica que não tenho sono, mas gosto de dormir cedo quando ele ta aqui, para sentir o cheirinho, dormir de conchinha. Quando estou sozinha gosto de escrever. É por isso que não consigo ter blog sobre um assunto só. Gosto de tudo e todas as coisas. Gosto da vida e de viver. Por isso escrevo sobre ela, mas só quando estou afim.

Falar de política é um saco, não consigo entender como alguém pode gostar de parecer inteligente. Conheço cada figura que enche a boca pra dar umas opiniões, prefiro fingir que escuto. Quando o papo é esse, saio rapidinho de perto. Dou um jeito de escapar. Gosto de falar da vida e ponto. Gosto de falar dos planos, projetos. Não gosto de comentar ou escrever sobre o que já ta pronto. Reforma ortográfica? Ta bom então, me avise quando puder fazer um curso. Ahh, que saco ter que ter assunto sobre isso. Gosto de falar do que vem por aí (só não me pergunte o quê), gosto de falar do que as pessoas não falam, por medo do amanhã. Eu também tenho medo de tanta coisa, o medo faz parte, deixa a gente mais esperto, mais sabido.

Quero casar, ter filhos e viver muito ao lado dos que amo antes que o fim do mundo, o apocalipse chegue. Vai que não consigo ser salva, vai que minha alma não mereça o reino dos reinos. Ave Maria, que agonia pensar nessas coisas.

Acho que é por isso que tenho falado tanto em casamento. É engraçado demais, nunca estive tão empenhada como agora.

Os dias tem passado, a vida vai voando, mas ela é mesmo agora.

Até depois....pois agora não dou mais tchau, não dou mais adeus. Digo apenas, até amanhã!!!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

minha vida na arte de escrever!


Seria interessante começar a escrever como fazia aos 12, 13, 14 anos. “Querido Diário”, ou então, com um nome dado por mim ao “caderno de minha vida” (e ai de quem ousasse lê-lo). Fiquei animada quando li “O Diário de Anne Frank”, aos 15 ou 16 anos. Faz muito tempo que não começo um ano escrevendo do “Querido Diário”. Quando entrei para faculdade de jornalismo, em 2001, criei um blog, não durou dois dias, sim dois dias, não agüentei aquela chatice, era uma preguiça ter que atualizar. Larguei de mão.

Logo depois percebi que todos tinham, comentavam entre si sobre as postagens, mas só observava, achava muito igual, todo mundo tinha, uma chatice de verdade. E tinha um outro agravante, eu nem sabia sobre o que ia falar.

Nessa mesma época, fazia teatro em São Paulo, minha grande paixão, gostava de fechar o caderno de cultura do jornal da faculdade, aquele que nem me lembro o nome. Acho que “Primeiro Texto”, esqueço rápido das coisas, só não esqueço os detalhes. O teatro me tornou uma pessoa muito detalista, chega a ser insuportável. Sei a roupa que usei em quase todas as festas que fui, todos os lugares marcantes. Lembro da minha e das pessoas que estavam comigo, claro, das pessoas próximas, amigas.

Voltando sobre o diário, blog etc e tal. Quando vi todos os colegas da faculdade com o tal blog e que falavam sobre mídia social, esporte, política, cultura, música, fiz outro. O mais engraçado eram os nomes que eu dava. “Bianca Lemos” eu fiz um só, larguei de mão de novo; acho que nem gosto de assinar. No total fiz uns cinco de 2001 pra cá. Nunca passou do primeiro mês com postagens atualizadas.

E, mil coisas passavam pela cabeça: será que para ser jornalista precisa ter blog? É mesmo a nova onda? Preciso falar com propriedade de algum assunto especifico? Que bobeira. Sério, nunca gostei de escrever ou refletir sobre as notícias que acontecem no Brasil e no mundo. Gosto mesmo é de contar histórias, minha ou dos outros, mas gosto de detalhes, tudo nos mínimos detalhes. Enquanto alguém fala sobre a estréia de uma peça de teatro, dos atores e diretores maravilhosos, eu gosto de escrever daquela experiência para mim, de como foi desde que comprei o ingresso, até quando cheguei em casa e dormi. É sobre as reações humanas que gosto de falar e, não sobre relações humanas. Acho que já deixei de escrever muito texto bom por preguiça, mas quando não to afim, não to afim e pronto.

Me lembro da primeira ida ao Rio de Janeiro, a trabalho, dentro do táxi já pensava no texto: “... se o Rio de Janeiro continua lindo não sei, mas que....” nunca passei dessa frase. Dentro do avião dormi. E o texto voou. Não gosto de pressão, embora eu ache que faço isso um pouco, mas bem pouquinho mesmo, com as pessoas que amo. Minha ansiedade é meu carma. Sofro por ela e com ela. Um dia falo mais sobre isso. Nunca farei análise ou tomarei remédios. Odeio ter horários, não consigo nem ter agenda. Em 2008 tinha 3 agendas, não sei pra quê, não usei nenhuma mais que um mês. Sem paciência.

Comecei o ano dizendo que faria faxina no guarda roupa. Hoje é dia 9 de janeiro e a única coisa que fiz foi guardar as roupas passadas que a empregada trouxe. Semana que vem mexo nisso. Sou tão ansiosa que já posso imaginar o que escreverei sobre o assunto.

Ó Deus, paciência para este ser!

Hoje fico por aqui.
Boa sexta. Oba, a sexta chegou!!!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

a vida é mesmo agora...


nesse primeiro dia do ano de 2009, acordei cedo, aliás, bem cedo para quem dormiu tarde. Acordei às 9h30. Tomei café, liguei a tv e como sempre, sem ressaca nenhuma. Passei a virada na casa de uma amiga e lá fiquei até a vontade de esticar as pernas na minha cama falar mais alto. Durante todos os minutos do último dia do ano, refleti bastante. É importante fazer isso sempre, mas nessas datas as emoções estão à flor da pele então paramos para pensar.
Esse 31 de dezembro foi um momento de pensar na distância que separa a família, o grande amor, os amigos verdadeiros. Até que ponto tudo vale a pena quando a alma não é pequena? Foi nisso que pensei durante o plantão do trabalho das 11h30 às 14h.

O dia, a tarde, a noite e a madrugada passaram, acordei já em 2009 e, perambulando por sites e blogs, encontrei a Luiza Possi, num site maravilhoso, que tem como pano de fundo, a voz da moça enquanto navega. Logo que abriu, a primeira frase: a vida é mesmo agora...

Parei, pensei, pensei mais um pouco e conclui: ela tem razão. Entre tantas coisas que ficam flutuando na minha mente, uma delas é acreditar que a vida tem de ser vivida como se cada dia fosse realmente o último. Não gosto de clichês, mas concordo com esse. E, então, a frase da jovem cantora acabou virando título do primeiro post do ano (espero fazer isso com mais frequência em 2009).

Se a vida é mesmo agora, então que 2009 seja um ano para vivê-la intensamente. Acredito muito que esse será um ano de muitas conquistas e realizações. Mais uma vez os clichês, mas sabe que tem hora que eles se encaixam perfeitamente?

O que quero é estar perto das pessoas que amo, realizar meus sonhos e projetos e escrever, escrever, escrever e escrever...
que venha 2009, 2010, 2011, 2012, 2013....e que eu consiga estar sempre mais perto das pessoas que amo....
muito axé para todos e todas...
muito amor no coração, é o que precisamos sempre!!!
Beijos...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

De Pequim à Avenida Paulista

Terça-feira, 19 de agosto de 2008. A única medalha de ouro conquistada nos jogos olímpicos de Pequim 2008 voou direto para as principais ruas da capital paulista. E muito provável que ela desfilará pelas ruas da pequena Santa Bárbara d´Oeste, no interior de São Paulo.
O nadador César Cielo emocionou o Brasil com sua vitória, sua sede de vencer e por ter sido até agora o único atleta a carimbar no quadro de medalhas brasileiras, um ouro. São cinco bronze e um ouro, nada de prata. O desempenho no Pan do Rio não superou os melhores do mundo.
Me pergunto apenas uma coisa: há mesmo necessidade de um desfile para exibir o ouro? Pela pouca idade, lembro apenas do Ayrton Senna arrastando multidões pelas ruas por onde passou seu corpo. Claro, houveram outros, mas sinceramente, não me lembro. Não seria o caso de esperar os outros atletas para fazer isso?
A ginástica olímpica não ganhou medalhas de ouro, mas deu um duro que só quem acompanhou sabe. O futebol masculino, bem, deixou para Argentina, mas os caras deram um gás nos gramados. Fabiana Murer e Jessé Lima "tinham força, mas erraram na técnica", no caso de Murer, a técnica foi roubada, sumiu, desapareceu. Ana Paula, Letícia, Thalita e Renata, jogaram muito, mas, não deu.

Não concordo com o desfile de Cielo, não por ele, mas pelos outros atletas. Cada um deles trabalhou muito durante os anos que antecederam os jogos olímpicos de Pequim. Infelizmente, nem todos conseguiram uma medalha de ouro, prata ou bronze. Esses não terão passeata pelas ruas e, serão sempre lembrados como "os atletas que não trouxeram medalha para o País".
É aí que o brasileiro erra, dá importância apenas para os campeões, aqueles que carregam no pescoço a estrelinha do trabalho bem feito. Mas, não ter a estrela significa que não buscou? Ahh, o povo brasileiro. Tão sábio, mas as vezes tão egoísta.
Posso estar errada, mas esse "auê" todo em cima de uma única medalha de ouro é exagero. Se as meninas e os meninos do vôlei de quadra e as meninas do futebol continuarem com o desempenho que estão, é provável que o quadro de medalhas conte com mais algumas medalhas.
O que quero dizer com esse texto é que o Brasil precisa investir mais no esporte, na cultura e na educação, são esses os caminhos para a vitória. Mas, infelizmente não contamos com a infra-estrutura de outras nações e com a mesma motivação. Quero lembrar apenas que: "Carambaaaa, estamos entre os melhores do mundo, ninguém entendeu isso?". Mas, como jornalista, sei bem que o que "vende jornal" não é isso e sim as notícias negativas. É assim que o brasileiro aprendeu a comprar jornais, revistas e acompanhar o noticiário pela televisão.

Ahh, me esqueci, ainda falta a ginástica rítmica e não falei da vitória inédita da Vela, mas a mídia já falou tanto que cansei.

E para fechar...
- Tudo o que falta no Brasil é competição. Nas competições nos EUA (onde treina), eu olho para o lado e está o Phelps (dono de oito ouros nas Olimpíadas). Aí você se acostuma a competir com os melhores. No Brasil temos competições boas, mas é diferente do nível do exterior - diz Cielo. (Fonte: G1).

Falou e disse.

domingo, 3 de agosto de 2008

Kung Fu Panda


Me falaram que eu ia morrer de rir com o filme. Realmente é engraçadinho e uma das crianças que estava na sala decorou uma frase que foi dita algumas vezes. Mas, não achei um filme interessante, como A Era do Gelo 2 e outros... Achei apenas um filme infantil, com uma mensagem de que "o futuro é incerto, o passado já foi e o presente é uma dádiva". Tudo bem, para uma criança é interessante saber isso....ok, não vou discutir.

Foi uma noite diferente. A Bia foi ótima companhia, mas domingo é domingo, ele vem para avisar que o fim de semana acabou e não discuto mais isso.

Hmm, mais um domingo que se vai e uma segunda-feira que chega...


Durante a semana vou lembrar da voz da criança do cinema: "Acidentes não acontecem por acaso"....